Comportamento

Em meio a arames farpados.

Queridos leitores,

Estava eu aqui em frente ao computador com os pensamentos a mil, borbulhando ideias de conteúdos ( livros, comportamento, música…) para compartilhar aqui no blog. Quando me veio um “estalo” a respeito do estado de tensão em que o mundo está vivendo. Vamos lá?

Poderia dar início a esse post comentando a respeito do caso de Paris, o terrorismo e tudo mais que o circunda. Todavia, essa história nos remete aos tempos antigos, onde os conflitos eram mediados em sangrentas lutas. E que hoje, são vistos como “conflitos vencidos”, “águas passadas”, ou até tidos como “encerrados”. Será mesmo?

Mas vem cá, será mesmo que homem evoluiu tanto, ao ponto de resolver seus impasses de maneira pacífica? As atitudes estampadas nos jornais, e nos demais veículos de comunicação nos evidenciam que não. É ilusão achar que mudou alguma coisa, que melhoramos ou que vivemos em paz.

A grande verdade é que os conflitos permanecem, ao passo que a mentalidade e as ações que os regem também. Talvez o que tenha mudado sejam os protagonistas, a direção,  o cenário, e em alguns casos, o próprio roteiro desse espetáculo.

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Foto: Karen Letícia

Tudo não não passa de meros adornos ( programas de televisão, mídias sociais, premiações, olimpíadas…) que nos desviam o foco do problema, o famoso “pão e circo”, que marcara a situação e nos faz enxergar que tudo está devidamente progredindo. Espero que não para sempre.

O que eu pretendia expressar através dessa analogia, é que mesmo com o dinamismo da sociedade, o avanço tecnológico, e tantos outros aprimoramentos humanos, ainda assim, os conflitos e seus segmentos estão vivos, e sua força atinge magnitudes assustadoras.

Enquanto Paris enfrenta os ataques, e está sob tensão dos terroristas, no Iraque,  Afeganistão, na África e em outros lugares pelo mundo, conflitos/problemas ( muitas vezes, até piores) ocorrem todo dia, e ao que parece, quase ninguém fica frizando isso, ou seja, dando a relevância que eles merecem. Não só a mídia, mas nós mesmos agimos com descaso.

Nós  fechamos os olhos para essas realidades que aparentam estar tão distantes de nós. Mas saibam, não estão tão distantes assim. Os atos repercutem de maneira global, visto que estamos em mundo globalizado. Em intensidades diferentes, porém não menos ou mais importantes uns que os outros. Estamos conectados, e o que aflige a um, aflige a todos em algum momento.

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Foto: Karen Letícia

Não me interpretem mal, não estou diminuindo os ocorridos na Europa,  entretanto, devemos observar que esse é só mais um caso de violência e barbaridade de que estamos a mercê, e devo ressaltar, somos alvos de vários a todo tempo.

Não é para  ter medo ou sentir pena, e sim,  agir. Como?  Encontrando formas eficazes de cessar a origem do problema em questão, seja ele o terrorismo em Paris, na França ou uma tragédia em Mariana, aqui no Brasil. Fazendo o seu melhor por um mundo melhor.

Frase clichê e ilusória, mas que repleta de esperança e fé, com o apoio de muitos, ganha força e quem sabe, um dia, possa vir a ser a nossa realidade. Utopia? Pode ser, mas o que vale é sonhar.

Beijos floridos,

clogo (22)

 

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