Resenha – Branca dos Mortos e os Sete Zumbis de Fábio Yabu
Queridas Flores Rosadas,
Resenha para vocês! Já faz um tempo que li esse livro, mas nunca tinha pensado em resenhá-lo aqui. Porém, como esse ano, estou com uma meta para bater de leitura, achei que fosse interessante, abordar mais sobre esse tema, que tanto está me alegrando. Livros. Reconheço que a maioria não é adepta a leitura, e no mundo em que vivemos, essa atividade vem perdendo espaço para a facilidade da televisão, computadores, tablet, celulares, eetc. Farei um post em breve a respeito de como a sociedade contemporânea tem se portado em relação a leitura. Aguardem. Vamos lá?
- Título : Branca dos Mortos e os Sete Zumbis.
- Autor : Fábio Yabu.
- Editora : Globo Livros.
- Ilustrador : Michel Borges.
- Preço Aproximado : Uns R$ 25,00 a R$ 30,00.
- Número de Páginas : 198.
O livro fala sobre…
O livro tem uma proposta bastante diferente, e até, permita me dizer, ousada. E pelo que li, seu objetivo (do autor) foi claramente revirar e desestabilizar as convicções de verdade e fantasia do leitor. Nós crescemos ouvindo histórias dos nossos pais, avós, tias…os famosos contos de fadas. E por meio deles, aprendemos lições importantes, as singelas “morais”. Por exemplo, não se deve conversar com estranhos (principalmente se forem lobos maus haha); deve-se tomar cuidado com alimentos envenenados; que bruxas tem verruga no nariz; que todas as meninas vão achar um príncipe encantado…e diversas outras coisas.
Porém o que nunca foi importante, foram as origens desses contos. Esses que por sua vez, estão vivos na memória de todos. Todavia, a história que você conhece, por exemplo, da Branca de Neve, é igual a que eu conheço? Às vezes, é. Mas pode não ser, pois como esses contos foram passados de geração em geração, é normal, que alguns detalhes tenham sido esquecidos, ou até, alterados. Portanto, não existe uma versão apenas, mas sim, diversas. Já que “quem conta um conto, aumenta um ponto”, não saberemos qual é a “correta” ou a mais verdadeira. E para falar a verdade, isso não importa.
O que eu achei…
O autor dividiu o livro em capítulos, em que cada um, trata sobre um conto de fada. Como a da Cinderela, João e Maria e tantos outros. Entretanto, de uma forma bem amedrontadora. Sim, os contos de fada podem ser terrivelmente assustadores, se narrados pelo Sr. Yabu. Ele deu um jeito de mudar totalmente as histórias, quer dizer, contá-las do seu próprio jeito. Bem macabro por sinal.
Como vocês puderam ver na imagem ao lado, o livro tem uma levada para o terror e suspense. Me agradando demais, pois nunca havia lido um livro desse jeito, o que me deixou intrigada em todo momento. E a cada final do capítulo, eu suplicava por um final bom, ou que o desfecho fosse no mínimo agradável. Mas creio que, nem sempre é assim. Essa a grande moral do livro, fazer com quê o leitor pare de acreditar que sempre haverá um final feliz, ou que, num piscar de olhos, você vira uma princesa ou descobre uma lâmpada mágica que acaba de vez com seus problemas!
Na vida, as coisas não acontecem como mágica, para alcançar nossos objetivos devemos batalhar, nos esforçar, correr a trás. E não ficar esperando de “mão beijada”. Até porque, nem mesmo as princesas não sofreram em busca dos seus sonhos.
Minha opinião sobre o desfecho…
Contudo, se não houvesse os contos de fadas, não teríamos em quê nos agarrar. Por mais que seja a uma mera fantasia. Necessitamos de algo para ter esperança. Pois ela nos faz transpor as dificuldades da vida real, nos faz acreditar em um mundo melhor, no qual, o bem vence o mau, e que haverá um feliz para sempre para todos nós. Por mais que vocês, ou o livro não acreditem, eu sei que escrevemos nossa própria história, e assim que nascemos, iniciamos com “era uma vez” e lutamos até o final do nosso próprio livro pelo “felizes para sempre”.
A nota vai de 1 a 5 estrelas. E este livro, para mim, merece nota máxima!
E você, já leu esse livro? Qual a sua nota?
Beijos floridos,
Karen Letícia.
Obs.: As fotos desse post foram tiradas por mim. Portanto, se retirá-las, e publicá-las, favor dê os devidos créditos.

